Não
estou falando sobre um colchão, colchões quase todos possuem, falo de um
terapeuta disfarçado de colchão que contratei e que me acompanha 24 horas,
disponibilizando terapia magnética, terapia de infravermelho longo
(photonterapia), terapia do-in (a partir do rabatan um tecido que toca todos os
pontos do corpo), terapia de densidade progressiva (o aparelho/colchão afunda
mais onde pesamos mais) e, entre vários outros benefícios, sono REM (o sono
mais profundo e reparador) e o fato de ser antialérgico, evitando fungos,
bactérias e ácaros.
Todas
estas explicações constam nos textos que envio anexo, os quais indico a todo
genuíno buscador da saúde!
Naturalmente,
diante de uma mudança concreta, quando resgata durante a noite todo este
complexo de terapias, o corpo reclama a saída da famigerada “zona de
conforto”. O corpo, como veículo da consciência, tem pavor de mudanças,
ele tudo faz para não avançar e se adapta a condições, às vezes, tenebrosas.
Em
meu caso, na primeira semana, tive alguma dificuldade em engrenar no sono.
Estava acostumado a dormir rápido, no máximo após três ou cinco minutos deitado
e, de repente, estava exposto à ação de magnetos, infravermelho e outras
“influências” que não faziam parte de meus hábitos diários (ou, no caso,
noturnos!). Mas bastaram sete ou oito dias para que este corpo - às vésperas de
completar meio século - se adaptasse totalmente e passasse a aceitar o conjunto
de terapias como algo natural, da vida e comum para homens e mulheres do
passado, que dormiam em contato com a natureza.
Recentemente comecei a usar aparelho ortodôntico pela orientação
da bio cibernética bucal, o que me causou alguma dor e grande desconforto.
Passei algumas noites em claro por ter em minha estrutura bucal um corpo estranho.
Foi preciso trabalhar paciência, coragem, resignação, pois reconheço enfrentar
um pequeno momento de desconforto para atingir um grande período de bonança.
Na verdade, sempre que ativamos a musculatura ou mexemos em uma
estrutura estática, seja na ginástica, na caminhada, na pedalada, no hata yoga
ou no pilates, a dor é consequência certeira.
Desconheço pessoas que desistam de alguma dessas atividades,
salvo por orientação profissional, devido à dor. Ao contrário, a grande maioria
dá sequência na atividade física ou no tratamento, pois sabe que a dor é
consequência de muitos anos de sedentarismo e que passará após a adaptação do
corpo.
Não há diferença de raciocínio entre o aparelho ortodôntico, a
atividade física, o colchão medicinal e outras técnicas naturais que atuem de
forma sistêmica.
A maioria de meus clientes jamais teve problema de adaptação aos
colchões que forneço e conseguiu dormir bem desde a primeira noite. Mas tive
alguns casos delicados em que o processo levou mais tempo. Para atender este
grupo desenvolvi este texto e abaixo relaciono as principais dicas para melhora
adaptação. Mas, antes de entrar nos detalhes, quero dizer que a chave
fundamental de adaptação, não somente ao colchão medicinal, mas a uma nova fase
de qualidade do sono, se chama persistência! Não há dor que possa resistir a um
conjunto tão eficiente de ferramentas. Tente, também, seguir esses passos:
01) Relaxamento e
respiração: Numa fase de maior tensão nervosa a
adaptação ao colchão medicinal é mais difícil pois a musculatura está mais
rígida. Por isso, antes de deitar, é necessário que façamos exercícios
respiratórios básicos e conscientes, bastando inspirar profundamente, reter o
ar contando até vinte e soltando com suavidade pela boca até que o pulmão
esvazie. Dez séries destas antes de dormir ajudam muito na produção do relax e no
consequente desbloqueio muscular.
02) Banho quente ou
alternado: Banho quente antes de dormir é
também forte ferramenta para alcançarmos melhores estados de soltura muscular
que nos ajuda na adaptação ao colchão. Se tivermos a possibilidade de
alterná-lo, ou seja, fazer uma série de dez vezes, sendo um minuto frio e um
minuto quente, começando sempre pelo frio, poderemos ter excelentes resultados.
Além de relaxar e provocar o sono, esta prática também ajuda no aumento da
imunidade e defesa contra agentes patogênicos - entre eles o vírus Influenza, da gripe - que não suportam
mudanças de temperaturas.
03) Colocação de
colchonetes ou edredons: Forrar o colchão
medicinal com três edredons é prática que, comprovadamente, ajuda no processo
de adaptação. Devemos utilizar os três edredons por três noites quando
retiraremos um, ficando com apenas dois por mais três noites, quando
retiraremos o segundo e ficaremos com apenas um mais três noites. Ao final
desse processo o corpo deverá aceitar a nova proposta de sono e sua anatomia e
fisiologia se adaptarão com maior facilidade. Também é possível usarmos
colchonetes ao invés de edredons, mas eles, por serem mais grossos, podem
interferir na densidade progressiva e iludir o corpo. Os colchonetes bem finos,
entre 2cm e 2,5cm costumam ser mais eficazes, substituindo os edredons.
04) Utilização da
vibromassagem: Fazer os quinze tipos de
massagens vibratórias todas as noites antes de dormir e repetir o processo uma
vez ao dia, por, no mínimo, quinze minutos, ajudará o sistema estrutural a se
fortificar e enfrentar melhor o desafio de um colchão magnético-ortopédico. As
quinze massagens também levam ao relaxamento e induzem ao sono REM, além de
melhorar a pressão e a circulação. Bom notarmos que no próprio aparelho está
uma grande solução adaptativa!
05) Utilização da
energia bioquântica: Por melhorar a condição
celular, mesmo que em longo prazo, a utilização da energia bioquântica
(PEMF-ELF), no botão “bio” do controle, ajudará na adaptação. O organismo se
sentirá menos tenso, mais equilibrado e isso será fator de superação da fase
mais crítica. Nossas células estarão mais carregadas de energia de saúde.
06) Retorno à
atividade física: Pessoas que não praticam atividade física também têm
maior dificuldade em se adaptar e dormir em colchões terapêuticos. Embora o
colchão não deixe de representar uma atividade física passiva, retomar algum
tipo de prática ativa, seja academia, natação, pilates ou hata yoga, pode ser
vital para o paulatino resgate do condicionamento muscular e consequente
adaptação ao colchão medicinal.
07) Cloreto de magnésio: Por ajudar no resgate da harmonia corpórea e maior
alcalinização do plasma sanguíneo, o cloreto de magnésio, importante alimento
para todas as pessoas, deve ser introduzido na rotina diária. Ele influenciará
os músculos, o sangue, a digestão e demais sistemas do corpo, produzindo maior
conforto, maior relax e, possivelmente, melhor adaptação ortopédica ao novo
tipo de colchão. Sugiro a explicação do Dr.
Arnoldo Velloso, médico nutrólogo, ortomolecular
e mestre na utilização de complementos e suplementos alimentares.
08) Amaciamento: No caso de colchões ortopédico-medicinais não amaciados na
fabricação, é possível os levarmos de volta para a fábrica e mandarmos amaciar.
Este amaciamento, mesmo que não totalmente recomendável ao sistema de densidade
progressiva, ajudará o usuário em seu novo momento de vida.
Bom lembrar que os métodos acima, quando associados, formam uma
sinergia que facilitará o bem viver!
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