sábado, 13 de outubro de 2012

Período de Adaptação



Não estou falando sobre um colchão, colchões quase todos possuem, falo de um terapeuta disfarçado de colchão que contratei e que me acompanha 24 horas, disponibilizando terapia magnética, terapia de infravermelho longo (photonterapia), terapia do-in (a partir do rabatan um tecido que toca todos os pontos do corpo), terapia de densidade progressiva (o aparelho/colchão afunda mais onde pesamos mais) e, entre vários outros benefícios, sono REM (o sono mais profundo e reparador) e o fato de ser antialérgico, evitando fungos, bactérias e ácaros.
Todas estas explicações constam nos textos que envio anexo, os quais indico a todo genuíno buscador da saúde!
Naturalmente, diante de uma mudança concreta, quando resgata durante a noite todo este complexo de terapias, o corpo reclama a saída da famigerada “zona de conforto”.  O corpo, como veículo da consciência, tem pavor de mudanças, ele tudo faz para não avançar e se adapta a condições, às vezes, tenebrosas. 
Em meu caso, na primeira semana, tive alguma dificuldade em engrenar no sono. Estava acostumado a dormir rápido, no máximo após três ou cinco minutos deitado e, de repente, estava exposto à ação de magnetos, infravermelho e outras “influências” que não faziam parte de meus hábitos diários (ou, no caso, noturnos!). Mas bastaram sete ou oito dias para que este corpo - às vésperas de completar meio século - se adaptasse totalmente e passasse a aceitar o conjunto de terapias como algo natural, da vida e comum para homens e mulheres do passado, que dormiam em contato com a natureza.  
Recentemente comecei a usar aparelho ortodôntico pela orientação da bio cibernética bucal, o que me causou alguma dor e grande desconforto. Passei algumas noites em claro por ter em minha estrutura bucal um corpo estranho. Foi preciso trabalhar paciência, coragem, resignação, pois reconheço enfrentar um pequeno momento de desconforto para atingir um grande período de bonança.
Na verdade, sempre que ativamos a musculatura ou mexemos em uma estrutura estática, seja na ginástica, na caminhada, na pedalada, no hata yoga ou no pilates, a dor é consequência certeira. 

Desconheço pessoas que desistam de alguma dessas atividades, salvo por orientação profissional, devido à dor. Ao contrário, a grande maioria dá sequência na atividade física ou no tratamento, pois sabe que a dor é consequência de muitos anos de sedentarismo e que passará após a adaptação do corpo.

Não há diferença de raciocínio entre o aparelho ortodôntico, a atividade física, o colchão medicinal e outras técnicas naturais que atuem de forma sistêmica.    

A maioria de meus clientes jamais teve problema de adaptação aos colchões que forneço e conseguiu dormir bem desde a primeira noite. Mas tive alguns casos delicados em que o processo levou mais tempo. Para atender este grupo desenvolvi este texto e abaixo relaciono as principais dicas para melhora adaptação. Mas, antes de entrar nos detalhes, quero dizer que a chave fundamental de adaptação, não somente ao colchão medicinal, mas a uma nova fase de qualidade do sono, se chama persistência! Não há dor que possa resistir a um conjunto tão eficiente de ferramentas. Tente, também, seguir esses passos:
01) Relaxamento e respiração: Numa fase de maior tensão nervosa a adaptação ao colchão medicinal é mais difícil pois a musculatura está mais rígida. Por isso, antes de deitar, é necessário que façamos exercícios respiratórios básicos e conscientes, bastando inspirar profundamente, reter o ar contando até vinte e soltando com suavidade pela boca até que o pulmão esvazie. Dez séries destas antes de dormir ajudam muito na produção do relax e no consequente desbloqueio muscular.
02) Banho quente ou alternado: Banho quente antes de dormir é também forte ferramenta para alcançarmos melhores estados de soltura muscular que nos ajuda na adaptação ao colchão. Se tivermos a possibilidade de alterná-lo, ou seja, fazer uma série de dez vezes, sendo um minuto frio e um minuto quente, começando sempre pelo frio, poderemos ter excelentes resultados. Além de relaxar e provocar o sono, esta prática também ajuda no aumento da imunidade e defesa contra agentes patogênicos - entre eles o vírus Influenza, da gripe - que não suportam mudanças de temperaturas.
03) Colocação de colchonetes ou edredons: Forrar o colchão medicinal com três edredons é prática que, comprovadamente, ajuda no processo de adaptação. Devemos utilizar os três edredons por três noites quando retiraremos um, ficando com apenas dois por mais três noites, quando retiraremos o segundo e ficaremos com apenas um mais três noites. Ao final desse processo o corpo deverá aceitar a nova proposta de sono e sua anatomia e fisiologia se adaptarão com maior facilidade. Também é possível usarmos colchonetes ao invés de edredons, mas eles, por serem mais grossos, podem interferir na densidade progressiva e iludir o corpo. Os colchonetes bem finos, entre 2cm e 2,5cm costumam ser mais eficazes, substituindo os edredons.
04) Utilização da vibromassagem: Fazer os quinze tipos de massagens vibratórias todas as noites antes de dormir e repetir o processo uma vez ao dia, por, no mínimo, quinze minutos, ajudará o sistema estrutural a se fortificar e enfrentar melhor o desafio de um colchão magnético-ortopédico. As quinze massagens também levam ao relaxamento e induzem ao sono REM, além de melhorar a pressão e a circulação. Bom notarmos que no próprio aparelho está uma grande solução adaptativa! 
05) Utilização da energia bioquântica: Por melhorar a condição celular, mesmo que em longo prazo, a utilização da energia bioquântica (PEMF-ELF), no botão “bio” do controle, ajudará na adaptação. O organismo se sentirá menos tenso, mais equilibrado e isso será fator de superação da fase mais crítica. Nossas células estarão mais carregadas de energia de saúde.
06) Retorno à atividade física: Pessoas que  não praticam atividade física também têm maior dificuldade em se adaptar e dormir em colchões terapêuticos. Embora o colchão não deixe de representar uma atividade física passiva, retomar algum tipo de prática ativa, seja academia, natação, pilates ou hata yoga, pode ser vital para o paulatino resgate do condicionamento muscular e consequente adaptação ao colchão medicinal. 
07) Cloreto de magnésio: Por ajudar no resgate da harmonia corpórea e maior alcalinização do plasma sanguíneo, o cloreto de magnésio, importante alimento para todas as pessoas, deve ser introduzido na rotina diária. Ele influenciará os músculos, o sangue, a digestão e demais sistemas do corpo, produzindo maior conforto, maior relax e, possivelmente, melhor adaptação ortopédica ao novo tipo de colchão. Sugiro a explicação do Dr. Arnoldo Velloso, médico nutrólogo, ortomolecular e mestre na utilização de complementos e suplementos alimentares.
08) Amaciamento: No caso de colchões ortopédico-medicinais não amaciados na fabricação, é possível os levarmos de volta para a fábrica e mandarmos amaciar. Este amaciamento, mesmo que não totalmente recomendável ao sistema de densidade progressiva, ajudará o usuário em seu novo momento de vida.
Bom lembrar que os métodos acima, quando associados, formam uma sinergia que facilitará o bem viver!

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